Pequenos momentos, grandes emoções
É acabou. Passou rápido, não é?
Para curtirmos tudo o que desejamos e programamos seriam precisos pelo menos mais uns três dias. Se bem que, em seis dias de festa, no ritmo Buquecada, muitos não sobreviveriam!
O fato é que mais uma vez a Buquecada deixou saudades. Marcou sua história. Arrancou sorrisos, gargalhadas, olhares, admiração, orgulho e lágrimas.
Acho que é isso. Buquecada é um vulcão de sentimentos de uma grande família que, quando reunida, entra em erupção.
E a cada encontro nos surpreendemos e surpreendemos uns aos outros!
Aparentemente as coisas parecem serem todas iguais. Aquela grande roda de bate-papo, o jogo de carteado, a fartura da mesa, a partida de futebol, o cochilo depois do almoço, a roda entorno da churrasqueira, os mergulhos na piscina, o jogo do apertadinho, a bomba que precisa ser ligada e desligada toda hora, etc.
Muitos atores ainda são os mesmo, mas alguns com o passar dos encontros se apresentam em cenas diferentes. Os tios mais velhos vão se sentando, observando a tudo e a todos. Organizam e administram o espetáculo. São os verdadeiros diretores.
Os primos, crescendo, aos poucos tomam o lugar da velha-guarda. Animam a festa, inventam coisas, ajudam, lideram, cuidam. E seus filhos, vão dando lugar ao espaço deixado por eles mesmos.
Novos rostinhos vão dando o tom, a cor, o ritmo alucinante, o brilho da Buquecada. E, seus pequenos passos vão seguindo a trilha construída há tantos anos pela grande desbravadora, Carminha de Albuquerque Rosa.
Mas o verdadeiro crescimento da Buquecada não se vê com os olhos, mas com a alma, com o coração. E só quem está dentro pode sentir a transformação dos herdeiros de Carminha que, mesmo criados tão longe uns dos outros, se unem numa enorme corrente com elos sólidos, bonitos e duradouros.
Já disse antes: não conheci minha avó. O que sei, foi o que ouvi dizer, li em seu diário e nas cartas que remetia aos filhos. Mas tenho certeza de que se ela estivesse presente na Buquecada 2011, teria aquela sensação de dever cumprido, aquele sentimento de que tudo o que fez e lutou valeu a pena, pois construiu sentimentos de amor, união, carinho e amizade entre os seus (filhos, netos, bisnetos).
Eu me senti orgulhosa por estar entre meus primos lutando por um sentimento, que vimos que era comum a todos nós, dos 40 aos 11.
Eu me senti em êxtase, saboreando ao lado de primas e irmã um show de risos.
Eu me senti gratificada ao ver minha caçula estrear no espetáculo Buquecada.
Eu também me vi em muitos momentos sentada, simplesmente observando a magia da família tomar conta das crianças, jovens e adultos. É realmente uma loucura tudo isso. Uma loucura pra lá de boa!
Despedi-me da Buquecada 2011 com um coração cheio de muitas emoções e com o dever de fazer com que minhas filhas também possam desfrutar de um sentimento tão grande assim.
Isso por si só valeria todo o Encontro Buquecada.
Mas Buquecada é um grande espetáculo. Com atos de drama, suspense, romance, musical, comédia, conto infantil, campeonatos esportivos e muito mais!
Nunca se sabe o que nos espera atrás da cortina BUQUECADA.
E esse show sempre nos reserva grandes surpresas. Deixando cada vez mais um gostinho de quero mais!
Aos ausentes: Se você não foi, tente não perder mais. Cada encontro tem a sua magia, o seu encantamento, a sua razão e o porquê. Esteja presente, seja lá qual for a distância e o compromisso, faça um esforço. Programe-se. Família assim é rara e só vai continuar se você também estiver presente.
Então, até a próxima!
(PS: Fotos já disponíveis no facebook da Buquecada. Em breve aqui nossos melhores momentos em vídeos)
Bjs
Ariane