
“ Mater et Magistra “
Formada em magistério pela Escola Normal do Colégio Sacre Couer de Marie em Ubá, Minas Gerais, também foi exímea professora primária, tendo, entre tantos alunos, alguns de seus filhos. Não podemos dizer que foi tarefa fácil; cuidar do lar, onze filhos, dividindo seu tempo com as salas de aula e tantas coisas mais... Era uma polivalente que sempre deu conta de tudo e ainda lhe sobrava tempo para alguns “ paparicos ” no seu Totônio que não os dispensava nunca.
Qualquer um poderia afirmar: com tanta vida vivida e gerando vidas, tanto comprometimento, teria havido a cumplicidade esperada? Carminha e Totônio foram um casal feliz? Há controversas. E como há !!! ...........Porém, nos escritos por ela deixados, fica perfeitamente explícito o seu “ Valeu a Pena ”.
É isso o que mais conta. Somos parte desta história. Somos aquilo que ela chamava de seu .
- Tudo meu; costumava dizer ao ver sua prole reunida, e com os braços estendidos em direção a todos, simulava um gande abraço coletivo.
- Tudo meu; costumava dizer ao ver sua prole reunida, e com os braços estendidos em direção a todos, simulava um gande abraço coletivo.
- Saiu daqui, continuava, e com a mão sobre o ventre, apontava sua fonte geradora de onde tantas vidas brotaram; onze ao todo. Assim costumava ser em alguns de seus momentos mais “pueris”. Sabia se fazer juvenil, até mesmo infantil, porém sem perder de vista o exato limite de tudo. Questão de honra. Carminha sempre primou pela honradez com sensatez.... Brincadeiras, sim, e muitas. Respeito, sempre, e como!!! É por isso que se tem a certeza que, para esta guerreira, a vida foi abundante, nunca monótona, repleta e quase completa.
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