domingo, 24 de maio de 2009

FALANDO DE MAURO

Mauro de Albuquerque Rosa, terceiro filho de Carminha, já nasceu determinado e jamais desviou um grau sequer de sua trajetória. Ainda bem criança, já causava pasmo àqueles que não aprendera lidar com um menino de idéias tão definitivas. Mauro foi sempre assim.
Já crescido, em suas trajetórias românticas, foi em busca daquilo que adoçaria sua vida. Tentou aprender a cuidar de “Rosa”, mas esta não floresceu. Ainda na mesma busca, deparou-se com “Carneiro”, mas não era esta sua melhor vocação.
Sua sorte já estava traçada e foi em “Campos” que ele se encontrou e passou a cultivar as mais belas “Rosa de Campos”. Foram cinco exemplares de raríssima beleza que hoje formam o seu Jardim das Colinas. Tudo se tornara perfeito. Escolhido Campos, cultivou Rosa e foi nas Colinas que formou definitivamente o seu jardim.
Seu dom maior, o de servir, não ficou em segundo plano. Enquanto investia na sua felicidade, jamais esqueceu o compromisso que tinha consigo próprio: a felicidade dos seus, o de ajudar no encaminhamento de seus irmãos mais jovens. E assim o fez. Ajudando, não só materialmente, mas com seu exemplo de vida ilibada e sua inigualável determinação, contribuiu de forma definitiva para a formação do padrão Albuquerque Rosa, naquilo que tange a dignidade, o decoro e a alegria de viver.
Que sorte teve Dona Carminha ao gerar este filho que viria ser o seu porto seguro, o sustentáculo que lhe faltara por razões não muito ortodoxas. Coisas que só Os Céus explicam. Mauro teve e continua tendo este papel. Se hoje já não precisamos mais de sua ajuda material, cada vez mais buscamos a sua estrela e pelo seu brilho encontramos o melhor rumo para nossas vidas.
( É justo citar, aqui, os nomes de Sônia e Eliane que também tiveram, neste contesto, seus papéis de indiscutível importância ).
Mauro profissional, o médico, trabalhador incansável que procura fazer da medicina não apenas um meio de vida, mas a finalidade de seus propósitos: servir e lenificar, dando o melhor de si a todos que buscam nele este lenitivo.
Este é o Mauro que conheci.
Este é o Mauro que conhecemos.
Este é o Mauro de sempre !!!
---- Escrito por um de seus irmãos -----

domingo, 10 de maio de 2009

ÀS MÃES BUQUECADA

Neste domingo, em que comemoramos o Dia das Mães, reservo-me o direito de homenagear as “mães buquecada”. Mulheres lindas, alegres, guerreiras, determinadas, carinhosas, inteligentes, dedicadas e eternamente jovens.
Buquecada tem mães de todos os estilos, de vários jeitos e gostos; mulheres de grandes valores. Se não fossem por elas, e em especial a Grande Matriarca – Carminha -, talvez não existisse esta enorme família unida
Poderia falar das inúmeras qualidades de cada uma delas, e olha que são várias mãe, mas correria o risco de ser injusta com alguma lhe faltando com uma virtude.
Assim, peço licença para homenagear uma mãe em especial, em nome de todas!


De volta às origens
Escrever sobre o Dia das Mães foi para mim uma viagem interior. Em alguns momentos vi a filha que fui e em outros a mãe que sou hoje. Lembrei-me de que, quando era adolescente, dizia que jamais seria igual à minha mãe. Esta era a minha frase predileta toda vez que era contrariada, bem como a de muitas adolescentes iguais a mim.

Confesso que tinha horror daquele jeito “antigo” que ela tinha de ser e continuava firme em minha convicção de que, quando me tornasse mãe, seria totalmente diferente da minha.

O tempo passou e, de repente, me vi às voltas com vestido de noiva, com véu e grinalda, tudo igual ao que minha mãe fizera um dia.

De filha passei a ser mãe e com a chegada da primeira filha, a primeira atitude foi a de recorrer àquela senhora "quadrada", "antiga", "chantagista", brava, exigente e amorosa e graças a Deus, minha MÃE. E assim, fui obrigada a admitir que em muitas coisas, ou quase tudo, ela estava certa.

Ter filhos é o ponto de reencontro com nossas mães, o recomeço, enfim a retomada do fio da meada que perdemos nos descaminhos de nossas vidas.

Dizem que ser mãe é doar-se sem esperar nada em troca, puro engano! Nós, mães esperamos sim um retorno por tudo que fizemos pelos nossos filhos. Esperamos que eles nos amem também, que nos retornem os beijos e abraços que nunca cansamos de dar-lhes, que retornem nosso investimento: sendo responsáveis e pessoas de caráter.

E, para retribuir os beijos intermináveis, os carinhos, o colo e a dedicação de sua vida a seus três filhos, deixo registrado aqui toda a minha gratidão e meu amor à minha querida mãe.

Mãe, o mérito é todo seu!



Ela não precisaria nem de apresentações, pois sua alegria de viver já diz bem o que ela é. Mulher de garra e firmeza, de coração mole e afetuoso. Uma tia prestativa e carinhosa. Uma irmã fiel e amiga.

Sempre presente mesmo quando um pouco distante, pois até mesmo a sua ausência é motivo de um divertido bate-papo nas rodas dos parentes, afinal todos sentem falta do seu cachorro quente, da sua espontaneidade.

Suas risadas dão cor aos encontros da família. Sua voz marca o compasso das reuniões (mesmo porque ela não pára de falar nem por um minuto).

O que seria de nossas festas - e minha vida - sem o seu entusiasmo e alegria? Nunca passa por desapercebida. Onde ela está, tem sempre uma rodinha - de irmãos, sobrinhos e netos - a sua volta.

Já viveu momentos difíceis, porém nunca perdeu de vista os seus objetivos e a sua alegria. Sempre se segurou em sua mãe para vencer seus desafios. “ É mãe cuidando de mãe”!

Mulher de mil sorrisos e lágrimas. Chora até de alegria!!!! Mulher batalhadora e determinada. Mãe de “lindos” filhos e avó de cinco encantadoras crianças.

Uma mãe linda, vaidosa, brava e dedicada.

Fisicamente, dizem que ela se parece com a mãe dela, minha avó. Mas, eu – vaidosa e orgulhosa - digo que ela se parece comigo!

Entretanto, foi somente quando eu fui mãe pela primeira vez que pude compreender verdadeiramente a sua grandeza e reconhecer o quanto estava errada em dizer: “jamais seria igual a minha mãe”! E, quando fui mãe pela segunda vez, constatei que tudo o que ela havia feito e me ensinado tinha um motivo, uma razão e um significado!

A você minha mãe, dona Soeli, “que me permitiu viver e sonhar; que me amparou e me ensinou a caminhar. A você que me ensinou a sublime arte de ser Mãe...

... É seu, o mérito do sucesso que se diz meu!”

FELIZ DIA DAS MÃES PARA VOCÊ E TODAS AS MÃES BUQUECADA!

Ariane Rosa Dias

sexta-feira, 8 de maio de 2009

FALANDO DE ARIANE

Era um dia 30 de abril, há bem pouco tempo, quando, em Ubá, chegava mais uma encomenda da Dona Soeli Maria Rosa Dias. Esta era a segunda de três e a cegonha não teve dúvidas quanto ao endereço. Sorte da Buquecada que, então, recebeu mais este presente dos céus. Aquele foi um momento de festa nesta família que sempre teve a tradição de grandes festejos.
Estamos falando de Ariane que há três décadas faz dos nossos dias o verdadeiro regalo, numa festa que jamais termina. Dela que, com sua jovialidade que perdura e contagia, leva-nos a um incessante cirandar. Dela que celebra a vida e sempre busca no viver motivação para realizações de coisas aparentemente sem grande importância, mas sempre resultando em incrível regozijo para todos que as vivenciam (... este blog, por exemplo). Coisas que adveem de sua inigualável percepção e de seu peculiar jeito de sentir o mundo ao seu redor.
Ela que faz da informação o seu compromisso maior. Comunicando, brinca com as palavras, enquanto revela seu lado mais forte num lema tão sério: " a liberdade que só a verdade conquista".
Esta é Ariane, a jornalista, profissional de peso e feita sob medida para este povo tão carente e tão desinformado. Ariane, orgulho da Buquecada, que sempre fez as coisas boas acontecerem.
Ela é a própria festa ! Com ela somos bem mais felizes.

domingo, 3 de maio de 2009

FALANDO DE ANDIARA

Falar se faz necessário mas é preciso que se diga. Já é tempo e ninguém ainda o fez; sei lá porque.
A primeira neta da Buquecada que tão bem se multiplicou, sendo o produto - quatro. Multiplicação com aprimoramento, resultando não só em um "plus" quantitativo mas qualitativo. Hoje são quatro mulheres maravilhosas que enchem os olhos e a vaidade dos Albuquerque Rosa e também Marcello.
Falar de Andiara poderia ser simples mas não é, assim, tão fácil. São tantos predicados, numa infinidade de grandes detalhes que nem, mesmo, quem bem de perto a observou nestas quatro décadas, poderia decliná-los com exatidão. Detalhes que vão de sua beleza física, marcada pelo sorriso puro, meio que tímido, entre olhares brejeiros, que a todos intrigam fazendo desacreditar do tempo que contou suas décadas. É a mulher menina ou a menina mulher que se confunde com suas crias compondo um quarteto tão jovem que desafia a tradicional imagem de mãe e filhas.
Andiara é talento maior como profissional da saúde, dignificando o branco de suas vestes, assim como cada palavra do juramento que um dia proferiu. É a elegância simples que nos emociona a todos enquanto atrai para si todos os olhares, nesta trajetória que há tão pouco começou. Ainda há muito a caminhar para esta mãe extremosa, filha exemplar, amiga e sobrinha admirável.
Certamente teríamos muito mais a acrescentar neste depoimento mas, como já dissemos, não é tão fácil declinar suas virtudes todas. Acho que não haveria espaço suficiente neste blog para uma lista infindável.