
Tantas coisas poderiam ser ditas sobre esta prima tão querida por todos, que daria para escrever um livro. Sua história é bela e muito rica. São fatos comuns e bem simples, mas quando advém de Jandirinha ganha um sabor especial. Um “mix” de verdades cotidianas com um certo folclore que enche de graça e torna deliciosamente agradável qualquer prosa com esta singular roretameira.
Tive o privilégio de conviver com esta pessoa, uma mulher de tantas virtudes que me conquistou desde o início, quando ainda era a namorada do nosso primo Erem. Este, sim, um cara de sorte! Merecidamente, é bom que se diga. Depois veio o casamento em Tocantins e sua vinda para Volta Redonda, o que coincide com a minha chegada para completar os estudos. Quando entrei para a faculdade, fui morar com a tia Corina na Rua 17 de Julho e assim nos tornamos vizinhos. Foi então que passei a conhecer melhor esta pessoa tão bela e tão rica em valores diversos. Tornamo-nos primos e o mais importante: grandes amigos.
Super acolhedora, ainda sem os filhos que chegariam mais tarde; em sua casa sempre havia alguém desfrutando o carinho de sua acolhida. Relembro Tinzinho, Celinha, Maria e etc. Todos com bom sangue Teixeira ou Siqueira. “Tinzinho era o cara”!!! Eles, como eu, tiveram a sorte da convivência com Jandirinha. Bons tempos !!! Espero que tenhamos sido tão importantes para ela, quanto ela foi para todos nós, enriquecendo-nos e marcando nossas vidas.
Uma coisa é certa: Deus é justo. Uma prova disso foi a chegada de João Paulo e Raquel. Como poderia um lar tão aperfeiçoado e tão próximo do céu, não estar repleto de vidas? Nossas vidas seguiram seus caminhos, e tinha que ser assim, mas ainda havia muito amor naquele coração que deveria continuar sua doação. Não lhe bastava ser uma grande esposa, uma adorável prima e amiga. Tinha que ser completo, e foi. “Jundo Paulo e Kelzinha” vieram provar que a maternidade pode ser grandiosa quando o nascimento acontece tão somente do coração. Se antes eu já acreditava, hoje tenho certeza disso. Foi o grande prêmio; o melhor! Eu diria que foi a coroação mais justa que definitivamente marcou seu cenário de Rainha do Lar. Não que ela já não o fosse, mas coroá-la se fez necessário.
Delicio-me nas lembranças de “causos e mais causos”, todos bem humorados que Jans sabia contar como ninguém. Ela tem o dom de fazer graça com suas próprias histórias; sejam elas fatos de sua infância, juventude e até mesmo atuais. Em tudo ela descobre e valoriza o lado engraçado.
Alô, Ubá!.... Tocantins quer Pomba.
Essa história, que fala de uma certa telefonista, parece não ter graça nenhuma, porém contada pela Jandirinha, com uma voz fanhosa, vira uma boa piada.
E o beijo do Erem, na casa da Vila São Domingos, flagrado pelo sogro, o Sr. Osório.
--- Está faltando espaço nesta varanda?
--- Não, nós estávamos comparando nossa altura.
Imagina ... se esta colou?!!!
Essas e tantas outras histórias, quando contadas por ela, ganham um toque de humor e são muito engraçadas. Sinto saudades de tudo isso. Sinto saudades de todos, mas não tenho como não destacar a minha querida prima e grande amiga Jandirinha,
uma Deusa do amor maior.
Beijos para todos e um especial para ela.
Jansen.
Beijos para todos e um especial para ela.
Jansen.
Meu tempo de convivência com Jandirinha não se compara ao seu caro Jansen, mas temos em comum essa particularidade: conviver com ela ,estar com ela mesmo que seja em poucas oportunidades , torna esses momentos muito agradáveis. Ela tem essa magia de tornar tudo mais alegre, engraçado e aceitável.Me recordo sempre da história que ela conta do teatrinho do Jõao Paulo na escolinha , em que ela precisa vestí-lo com uma roupa toda verde. Naquela época era mais difíl roupas assim coloridas. Achando o papel tão importante mandou fazer a tal roupa. E quando chega o GRANDE DIA......
ResponderExcluirEstava lá ele de "graminha".
Ela conta com prazer e se delicia com isso.
Isso mesmo Jansen , concordo com você : JANDIRINHA É MESMO MUITO ESPECIAL !!!!!!
Jandirinha disse:
ResponderExcluirJansen, querido.
Há dez anos recebi uma carta linda. No dia 24.07.2000. Chegou num momento triste, nebuloso da minha vida, pois eu acabava de perder a mamãe...
Falava coisas maravilhosas, elogiosas mesmo, sobre ela e me consolava da grande perda. Foi a maior demonstração de amizade que alguém pode receber.
E esta carta veio de você, meu amigo! No dia 24.07.2000. Veio para mais uma vez e sempre me mostrar quão carinhoso você sabe ser e como consegue aquecer nosso coração, consolar-nos e nos fazer ver beleza em tudo, até nas horas mais sofridas.
Há poucos dias, recebo de novo um “atestado” ou uma comprovação de que o tempo passou e você continua o mesmo. Não mudou nada. É a mesma pessoa que prega o bom da vida e de novo me toca o coração. Nem preciso lhe dizer o quanto fiquei feliz com o seu e-mail. Foi um susto só. O sabor dele é no mínimo indescritível. Remete-me àquele tempo de saudades gostosas, pessoas amadas e lembranças muito caras compartilhadas por nós.
Você atribui a mim o dom da acolhida, mas confesso que “meu” mérito não é só meu. É compartilhado com esse encanto de marido que Deus me presenteou. Ele, sim, bondoso e acolhedor. Mas, mesmo assim, não deixei de ficar muito lisonjeada.
Lí-o, reli-o várias, várias, muitas vezes e muitas outras vezes mais. Amei. Meu coração bate mais forte outra vez, graças à sua generosidade e desta vez, sem névoas ou tristezas. Obrigada mesmo, Jansen.
Continue essa pessoa linda que você é, cheia de virtudes e de amor ao próximo. Que Deus o abençoe. Sempre.
Jandirinha.